segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Multinacionais: mais P&D no Brasil

24 de Janeiro de 2011

As multinacionais Halliburton, prestadora de serviços para exploração e produção de petróleo, e TenarisConfab, fabricante de tubos de aço, vão construir unidades de pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor de petróleo e gás no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As empresas assinaram em dezembro de 2010 o contrato para concessão de uso de área.

A chegada das empresas confirma a vocação do Parque da UFRJ nessa área, que já conta com empresas como Schlumberger, FmC, Baker Hughes e Usiminas.

A previsão é que as obras sejam iniciadas no segundo semestre de 2011 e sejam concluídas até o final de 2012. A Halliburton, que ocupará um terreno de 7 mil m², investirá de US$ 10 a 15 milhões na construção do centro de pesquisa, que terá como foco a caracterização e o monitoramento de reservatórios, além da produtividade, construção e completação de poços de petróleo. A empresa pretende desenvolver soluções para estimulação e performance de poços, área eletrônica e desenvolvimento de softwares em 3D e visualização.

Já a TenarisConfab ocupará um terreno de 4 mil m², no qual vai construir seu quinto centro de P&D no mundo, destinado aos setores de petróleo e gás, mineração, construção civil e automobilística. O novo centro terá investimentos de US$ 21 milhões, e tem por objetivo desenvolver novas tecnologias para soldagem de tubos, testes e simulações para tubos de grande diâmetro e estudos de revestimentos metálicos de polímeros.

Além disso, haverá um setor para cuidar especificamente das conexões Premium TenarisHydril, destinadas a operações de perfuração de poços de P&G. Os outros centros de pesquisa da TenarisConfab estão localizados na Argentina, México, Itália e Japão.

Em janeiro de 2011, haverá novo processo seletivo para as três últimas vagas voltadas para a ocupação de empresas de grande porte no Parque Tecnológico, que foi inaugurado em 2003 tendo como meta estimular a interação entre a universidade - seus alunos e corpo acadêmico - e empresas que fazem da inovação o seu cotidiano. São 350 mil m² para abrigar empresas de setores intensivos em diferentes áreas de conhecimento.


Fonte: TN Petróleo - janeiro/fevereiro 2011)
http://www.protec.org.br/senai_detalhe.php?id=17067

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